quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O DESPERTAR DE UM POVO:"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN"


“LIBERTAS QUAE SERA TAMEN” – Liberdade ainda que tardia.

A expressão tirada de um verso de Vírgilio, grande poeta Romano da Antiguidade, inscrita na Bandeira do Estado de Minas Gerais, que em português significa “Liberdade ainda que Tardia”, traduz o sentimento aflorado em nossa cidade nos últimos dias.

A ansiedade de nosso povo está estampada nos rostos da maioria dos caririacuenses que efetivamente fazem parte do cenário político, e tal ansiedade começou a ganhar as ruas.

Referimo-nos ao fato da população ter finalmente descoberto o verdadeiro projeto político iniciado pelo atual prefeito desde 2005, projeto esse em que os protagonistas são filhos de outras cidades relegando ao nosso povo o mero papel de coadjuvante, de espectador.

A constatação de sua verdadeira intenção há muito tempo foi detectada pelas pessoas que nunca aderiram a sua política e que por isso lhe fazem oposição, nos referimos aos seus próprios correligionários que assistem boquiabertos  o afunilamento das decisões políticas para a eleição de 2012 e somente agora percebem que sua participação está adstrita a algo semelhante aos “bobos da corte”, servem apenas para está próximo e divertir o “Rei”.

O retorno ao ano de 2004 é o cenário perfeito para visualização do projeto do Sr. Prefeito que aos poucos está tentando destruir a identidade histórica e cultural de nosso município.

Nesse ano o Sr. Prefeito conseguiu êxito nas Eleições para o mandato de 2005 até 2008. Já nessas eleições ele “presenteou” o município e seus correligionários com a candidatura a vereador de seu irmão, o qual nunca tinha vindo em Caririaçu, não possuía assim como o Prefeito qualquer vínculo com nossa cidade.

A campanha do irmão do Prefeito foi totalmente atrelada a de Prefeito, ou como se diz popularmente “totalmente casada”. Juntou-se a isso a disponibilidade econômica resultando numa esmagadora vantagem em desfavor de seus companheiros de coligação.  

Tal resultado, apenas para citar um exemplo deixou de ingressar na Câmara Municipal Licinha Soares da Valença, filha natural de Caririaçu, que teria passado quatro anos representando a população daquele importante distrito.

O Plano deu certo e em 2008, depois de haver trazido o irmão o Sr. Prefeito dá ao Povo de Caririaçu mais um vereador, seu parente claro.

Mais uma vez a campanha é desenvolvida em benefício do irmão e agora do primo, concluindo com a eleição do primo do prefeito para o cargo de vereador e o irmão reeleito para o mandato de 2009 a 2012.

E dessa vez o distrito de Miragem perdeu um grande representante na Câmara Municipal, uma vez que o vereador por diversas legislaturas Francisco Brito de Lima, o “Lô da Miragem” teve que deixar o seu mandato para mais um forasteiro.

Para as eleições de 2012 os correligionários do prefeito acreditavam que havia terminado a invasão dos forasteiros iniciadas pelo Prefeito, quando foram surpreendidos pelo anúncio de dois pretensos candidatos a vereador: um tal de Emanuel (Leite) e um tal de Irlando, para ser candidato com reduto eleitoral na  Vila Feitosa.

Como possíveis candidatos a sua sucessão o vereador Acácio(seu primo) e um tal Michel, que ninguém sabe de onde veio, nem o que quer, nem para onde vai.

Na parte Administrativa o Prefeito tenta apagar a memória do município, retirando nomes de Prédios Públicos por ser parentes de atuais  adversários políticos e homenageia seu pai com a denominação de uma Escola, numa clara demonstração de desrespeito ao cidadão caririaçuense.

 Não sabe o Prefeito que homenagem só possui significado quando advém de outras pessoas em reconhecimento pela vida de luta ou trabalho seja em que área for, não possuindo qualquer sentido quando realizado por quem possui a prerrogativa de homenagear. Homenagem empurrada de goela abaixo é corpo sem alma. Talvez uma homenagem em Aurora fosse mais adequada se o mesmo tiver feito algo para merecê-la por lá.

Como podemos admitir que se retire dos prédios públicos as homenagens feitas aos Presidentes do Regime Militar? Não se pode admitir que se apague a história, ela é a identidade de um povo.

E diante de tudo isso faço as seguintes indagações: Não existe um cidadão Caririaçuense capaz de gerir o destino de nosso povo? Precisamos importar de Aurora?
As famílias tradicionais de Caririaçu, v.g. Borges, Botelho, Morais, Pereira, Machado, Melo, Feitosa, Araújo, Cunha, Lacerda e tantas outras não dispõe de um representante capaz de assumir o Paço Municipal e traçar nossos caminhos?

Para as eleições vindouras podemos verificar novas invasões de políticos alienígenas ocupando a casa do povo, podendo vir em prejuízo de pessoas de nossa terra como Antonio da Oficina, Benício de Cazuza, Prof. Bosco,  que além de serem filhos naturais dessa terra, tem inúmeros serviços prestados ao povo de Caririaçu.

Graças à Deus, percebemos, como dito no início, a inquietação e o sentimento de libertação do povo quanto a esse situação. Escuta-se nos bastidores a insatisfação das lideranças políticas com esses candidatos “made in Aurora”, e gritamos: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN – LIBERDADE AINDA QUE TARDIA.

2 comentários:

  1. perfeito... é isso que queremos. Queremos pessoas que realmente são de Caririaçu nos representando... não é justo que pessoas que não nos conhece entrem em nossa casa e comecem a governar, inclusive, diga-se de passagem, sem obedecer ao menos a parte legal das coisas.

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