Em uma visita que de início seria para ser surpresa à população, o governador do Estado, Cid Gomes, foi surpreendido pela presença de movimentos sociais que dizem não à desapropriação de áreas que devem abrigar o projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), parte integrante - e principal - do Metrô de superfície de Fortaleza.
Ontem à noite, Cid Gomes foi ao bairro Vila União, precisamente à comunidade Aldaci Barbosa, mostrar, segundo sua assessoria de imprensa, o projeto do VLT a cada morador. Uns abriram a porta e receberam o governador. Outros, não. Em meio a um tumulto generalizado, Cid Gomes se viu obrigado a se abrigar em uma das residências, devido aos protestos e xingamentos da grande maioria levada pelos movimentos sociais.
"Não conheço nenhum desses que estão gritando e xingando o governador", reclamava Antonio Cláudio Bernardes, 43 anos, office-boy, morador da comunidade há quatro anos.
O coro de vozes exaltadas puxava com palavras "mentiroso", "terrorista", e soava em meio a vaias reclamando a postura do Governo do Estado em desapropriar a área. Para Francisco de Assis Sousa, 35 anos, cobrador, morador há dez anos na comunidade, "são esses movimentos sociais que tomam a frente", disse. Para o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, serão desapropriadas 400 famílias que escolherão entre indenização ou relocação. Cid garantiu estar apenas visitando a área e disse que as pessoas precisam conhecer o projeto para escolher suas opções. O vereador João Alfredo esteve no local à frente dos protestos.
Ontem à noite, Cid Gomes foi ao bairro Vila União, precisamente à comunidade Aldaci Barbosa, mostrar, segundo sua assessoria de imprensa, o projeto do VLT a cada morador. Uns abriram a porta e receberam o governador. Outros, não. Em meio a um tumulto generalizado, Cid Gomes se viu obrigado a se abrigar em uma das residências, devido aos protestos e xingamentos da grande maioria levada pelos movimentos sociais.
"Não conheço nenhum desses que estão gritando e xingando o governador", reclamava Antonio Cláudio Bernardes, 43 anos, office-boy, morador da comunidade há quatro anos.
O coro de vozes exaltadas puxava com palavras "mentiroso", "terrorista", e soava em meio a vaias reclamando a postura do Governo do Estado em desapropriar a área. Para Francisco de Assis Sousa, 35 anos, cobrador, morador há dez anos na comunidade, "são esses movimentos sociais que tomam a frente", disse. Para o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, serão desapropriadas 400 famílias que escolherão entre indenização ou relocação. Cid garantiu estar apenas visitando a área e disse que as pessoas precisam conhecer o projeto para escolher suas opções. O vereador João Alfredo esteve no local à frente dos protestos.
Fonte: Diario do Nordeste - www.diariodonordeste.com.br
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